quarta-feira, 18 de abril de 2007

Estou só

Sou eu.
Estou só.
Caminhando nos sinuosos caminhos da floresta
procuro alguém.
Alguém que não existe.
Ninguém,
Perscruto com o olhar
sobre as copas verdes amareladas pelo sol;
São as árvores.
Não encontro.
Procuro aqueles rostos
Continuo a caminhar
Resolvo...
Olho, escuto e paro
Tomo atenção...
Nada.
Não descortino nada;
Mas...
O que é aquilo?
Vejo uma luz que brilha
e ofusca;
Brilha por entre a névoa esbranquiçada
da madrugada
De repente sinto uma dor.
Uma dor que vem do lado esquerdo do peito
É a mágoa
A mágoa de deixar aqueles a quem me afeiçoei.
Amigos, colegas, professores...
Aqueles com quem convivi.
Seus rostos,
é pena deixá-los
é pena deixar aqueles
Aqueles que me souberam
ensinar
aturar
divertir!

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