terça-feira, 11 de março de 2008

bons tempos...


Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz lá dentro,
apetecia entrar nele,
tirar a roupa,
ficar nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade

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