segunda-feira, 30 de abril de 2007

Diz-me como és, dir-te-ei com quem andas!

Tenho para mim que alguém há-de mandar na nossa vida:ou nós mesmos ou as nossas paixões!...
Se as não dominarmos e as deixarmos à deriva, serão elas nossos implacáveis amos e nós seus escravos exasperantes!
Se, ao invés, as dominarmos e as canalizarmos, restringindo-as quanto baste, tarde ou cedo, lograremos tomar as rédeas desse corsel das nossas vidas!
Tudo quanto temos depende, só,do nosso carácter: se queres, podes!...
E, se não podes, descansa pois sempre poderás pedir ajuda...
Aquele que cinzela o próprio carácter será,creio-o, um artista nato, enquanto que o que deixa arrastar-se à toa e sem rumo,sempre será à partida derrotado!...
E porque isto que vos digo foi sentido na minha pele posso dizer-vos que se toda a derrota deixa infelizmente um amargo de boca...
O certo é que, felizmente, essa mesma luva de boxe que nos derruba, vezes sem conta, no ringue da tristeza profunda,depressa pode virar o jogo...tão depressa quanto lenta é a cadência do nosso crescimento interior!
Possa meu humilde exemplo servir para vos reerguer das cinzas, que amanhã é um novo dia e o sol quando nasce é para todos!

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas...quem mandará mesmo nas nossas vidas?!
Parece-me querer reduzir tudo na vida a dois pólos (nós e as paixões). Será mesmo que a nossa vida se pode reduzir a esta díade? Seria simplista demais analisar apenas estas duas hipóteses!
Também eu, cara "bloguista", também eu, já sofri muito. Duvidei de tudo e de todos... Questionei este mundo e o outro... Esta vida e a outra... Família... Amigos... de tudo duvidei, tudo pus em causa! Mas, um dia quando me senti completamente só... abandonada... sem ninguém por perto... sem um ombro a quem pudesse recorrer... Aí, batendo no fundo, bem lá no fundo, nesse momento percebi que a vida não podia ser só essa dualidade - ou nós ou as paixões...
Aí percebi que a vida é muito mais e que podemos perfeitamente ter uma coexistência pacífica – Nós, as nossas paixões, os nossos amores, os nossos desamores, as nossas ilusões, as nossas desilusões, os nossos encantos, os nossos desencantos… Nós, os outros que de nós fazem parte, os outros de quem nós fazemos parte – tudo isto e mais, muito mais. O sol que brilha todos os dias, a lua que nos encanta com o seu luar, o mar, as flores, os passarinhos…
Minha cara, nesse dia, eu renasci e voltei a dar valor a tudo isto!
Tudo voltou a fazer parte do meu mundo. De resto, como tinha feito até aí… Eu só tinha os olhos toldados e via o mundo com essas lentes desfocadas. Via perigos onde, na realidade, não existiam… Via amigos naqueles que, na realidade, não eram… E dos verdadeiros perigos não fugi! A família desleixei! E os verdadeiros amigos abandonei!…
Está sempre a solicitar participação! Aqui estou a dar o meu testemunho de ter “estado do avesso” e de ter dado a volta. Felizmente dei a volta por cima! Dê também a sua, por cima! Força, coragem! Pense no meu exemplo. Não perca a Família e os Amigos… Não perca a VIDA!… Agarre tudo com força! Não perca TEMPO como eu perdi! Esse não o recuperamos nunca!
Que o meu testemunho sirva, cara bloguista, para não perder tempo como eu perdi! Um abraço.

Anónimo disse...

Adorei o escrito da anónima anterior. Acho que devia ter um blog só seu. Muito bem. Bonitas palavras e um óptimo incentivo.

Amiga E. para se estar bem na vida tem de haver um equilibrio. Há tempo para sentir de tudo.

O Amor também pode ser equilbrio. Penso que amor é aquilo que sentimos pelos nossos pais, pelos nossos flhos, pelo nosso marido, namorado, pelos amigos e não andamos para aí aos berros a apregoar.

Quanto às paixões, se nos controlam deixam de ser apaixonantes para serem exasperantes.